O ex-deputado Rogério, presidente do agora anêmico PT sergipano, começou a dar explicações nas emissoras de rádio sobre os processos judiciais, nos quais está envolvido. Segundo explicou, ele na verdade não é réu, mas sim uma vítima. Teriam respingado sobre ele, quando Secretário da Saúde, durante o primeiro governo de Déda, as consequências de desmandos que ocorreram no governo anterior de João Alves.
Não se sabe exatamente como poderia ter acontecido esse fenômeno improvável e insólito de transferência de culpas, ou responsabilidades de um gestor para outro, porém, essa foi a explicação dada por Rogério. Vai daí, ele estaria se habilitando a receber um convite de Edvaldo Nogueira para ocupar um espaço na nova administração, proporcional à sua imaginária força política.
Rogério, como constatou decepcionado e triste Marcelo Dáda, tem gosto e avidez pela área da saúde. Há sérias questões a esclarecer sobre o desempenho de Rogério quando gestor das Secretárias da Saúde do Estado e da capital. Por isso, ele teria na manga um Plano 2, que seria a indicação de um médico muito amigo e obediente para ocupar o complexo e sensível posto.
Qualquer sinal de influência próxima ou distante, clara ou disfarçada, exercida por Rogério na Secretaria Municipal de Saúde, segundo a opinião da maioria ampla dos médicos, geraria uma perigosa sensação de desconfiança, colocando sob suspeita um mandato logo no seu início.
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