sábado, 19 de novembro de 2016

A CONSCIÊNCIA NEGRA A FORÇA DO CANDOMBLÉ

Dia 20, comemora-se o Dia da Consciência Negra. Vale uma reflexão sobre o ameaçador panorama mundial.

Trump, um histriônico perigoso, vai apresentando a sua assustadora camarilha, com nomes já anunciados só de brancos extremistas, entre eles um racista, cuja indicação foi festejada pela criminosa organização Ku-Klux-Klan, responsável, através da sua nojenta história, pelo assassinato de milhares de negros.

A Ku-Klux-Klan fará um desfile em regozijo pela vitória de Trump. A onda de extremismo de direita já percorre a Europa. A fascista Marine Le Pen, pode reeditar, na França, a tragédia política registrada nos Estados Unidos. Há nuvens tempestuosas e precisamos começar a nos precaver contra essa tormenta de ódios que se arma, ou já acontece. Não somos ainda, infelizmente, aquele país falsamente desenhado, onde todas as etnias, todas as religiões conviveriam em paz, num clima perfeito de compreensão e cordialidade. Episódios isolados acontecendo aqui e ali, demonstram que a intolerância existe e é ameaçadora.

Em Aracaju, um terreiro de Rita de Cássia, Mãe Tassitaôô que completava meio século, associou suas festividades e seus cultos à data da Consciência Negra e fez uma dupla comemoração.

As religiões afro-brasileiras, por não alimentarem intolerâncias, por não se intrometerem naquilo que fazem ou deixam de fazer as pessoas na intimidade dos seus corpos; que não se perdem em desvios preconceituosos, que pregam a solidariedade, a respeitosa devoção à natureza, talvez, por assim serem, se tornam alvos preferenciais da arrogância e violência dos que se deixam dominar pela irracionalidade do fanatismo.


O candomblé continua, infelizmente, sendo visto por uma parte da população desinformada, como algo maléfico, que deve ser combatido.

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