sábado, 22 de outubro de 2016

DO RITZ PARISIENSE À CARCERAGEM DA PF

Acostumado a frequentar o Ritz parisiense, o Waldorf Astória nova-iorquino, o hoje presidiário Eduardo Cunha recebeu na sua cela a mulher dispendiosa, Cláudia Cruz. Para o casal hedonista, os compristas inveterados, gastar 300 mil dólares em cada viagem à Europa, aos Estados Unidos, aos Emirados Árabes, era coisa comum, corriqueira.

A ex-apresentadora global que fez festa no Copacabana Palace onde gastou mais de meio milhão de reais, pagos em espécie, viu-se, de repente, num cubículo 3x3 onde apertavam-se uma cama, uma latrina, torneira e chuveiro com água fria. Deve ter pedido ao marido: Pelo amor de Deus faça logo essa delação, livre-se e livre a mim! Já imaginou as nossas vidas anos a fio em locais como esses, repugnantes, sem nenhum charme. O que será dos meus cabelos, das minhas unhas, da minha pele?

Treme a República, balançam os Palácios, periclitam os poderes e os poderosos. Quem em Brasília não está (sem trocadilhos) a temer?

Cunha não se limita ao que está sendo objeto da lava jato. Ele comanda vasta quadrilha, com uns 150 deputados federais e, pelo menos, cinco senadores. Seus tentáculos não se circunscrevem ao Congresso. A coisa vai muito além do tamanho imaginado pelos investigadores.


Suspeita-se que o mafioso Eduardo Consentino Cunha, que possui também nacionalidade italiana, tenha envolvimento com o tráfico internacional de drogas. Seu papel seria o de amaciar autoridades.

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