CORTANDO EMPREGOS
EM TEMPO DE RECESSÃO
Medidas tomadas pelos órgãos ambientais, na sua maior parte
solicitadas pelo Ministério Público, estão agravando a crise do desemprego. São
medidas necessárias ? Sem duvidas. Mas, haveria que se imaginar uma forma menos
radicalnesses tempos adversos, em que preservar emprego se torna a maior das
preocupações.
Foram fechadosalguns
lava jatos, também restaurantes e bares.
Os donos receberam multas e um prazo para a adequação ambiental que consiste na
construção de um sistema separando o óleo da água,ou de fossas essépticas. Não
se pensou no que seria também importante: o reuso da água. Parados, tendode
pagar multas e construir o que é
obrigatório, os microempresários estão encerrando sua passagem pela vida dos
negócios. Isso não parece algo próximo à
sensatez. Não se poderia dispensar a multa, manter os negocios em funcionamento
e estabelecer prazo para a adequação?
Já ao longo das estradas federais as pessoasvendendo seus
produtos em quiosques, estão sendo obrigadas a
recuar vários metros. Seria uma exigência da Policia Rodoviária Federal. Nos veículos que passam as pessoas não
enxergam mais os quiosques,e as vendas despencaram. Em Areia Branca, quase
todos os vendedores desistiram.
Nos quiosques são vendidosos produtos da região, e assim o
prejuízo, os efeitos negativos sobre o emprego são bem maiores.
Será que nãohaveria uma solução menos desinteligente , sem ameaçar a sobrevivência de tantas famílias ?
Tratamos aquide atividades exercidas por pessoas pobres. Se
fossem empresários de maior porte, seriam tratados da mesma forma?
Só um exemplo: Há um laticínio em Nossa Senhora da Gloria que
espalha,no seu entorno,( raio de mais de
um quilômetro)uma fedentina horrorosa, a pestilência nos ares que também estaria
contaminando um açude. Alguém já esteve por lá mandando fechar o laticínio, e
aplicando multa ?
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