sábado, 24 de setembro de 2016

O VELHO CHICO E A SUA AGONIA

O VELHO CHICO
 E A SUA AGONIA
A novela Velho Chico está projetando o drama do portentoso curso d`água que foi chamado por Capistrano de ¨rio da integração nacional .¨ Hoje, o Velho Chico não ajuda nem mais a integrar o nordeste, porque o uso das suas águas transformou-se numa grande controvérsia que dividiu os nordestinos. Mas, o que une a todos é a consciência de que o rio está mesmo morrendo, e precisa ser salvo.
Em Aracaju, todas as semanas, reúnem-se na DESO gestores de diversos órgãos  que discutem alternativas e acompanham a execução de projetos hídricos. O drama do Velho Chico sempre está em pauta. Na última dessas reuniões foram analisadas as providencias anunciadas, ou em curso, e chegou-se à conclusão de que as medidas são tímidas e sem capacidade para corresponder ao tamanho do problema.
O engenheiro Ailton Rocha especialista em recursos hídricos, ou seja,  o ¨homem da água ¨, fez referência ao embrião de um projeto que estaria em analise. Seria a construção de um dique, um semi-círculo de pedra e cimento na foz do rio, entre Sergipe e Alagoas, para represar as aguas no trecho baixo, regularizar a vasão e impedir que o mar avance, como já está acontecendo.  Com a redução da vasão para 700 m³/ s como já está previsto, a água salgada poderá avançar mais ainda, inviabilizando o perímetro irrigado de Neópolis e impedindo a captação de água para cidades sergipanas e alagoanas. Aracaju também estaria ameaçada. Parece agora que o dique seria a única solução.

Jackson Barreto e Renan Filho poderiam, juntos, analisar a viabilidade do projeto.

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