sábado, 27 de agosto de 2016

UMA FESTA PARA O HOMEM DE 100 ANOS



UMA FESTA PARA O HOMEM DE 100 ANOS
José Amado fez 100 anos. Fundador do Tribunal de Contas naquela primeira fornada de nomes exemplares que Lourival Baptista nomeou ao criar a Corte, Amado viveu a festa do centenário na sede do Tribunal. José Amado é um dos grandes intelectuais de Sergipe, Mestre do Direito, das Ciências Contábeis, filósofo, jornalista, professor, poeta, escritor e um monge sem batina, refugiado na sua fé com a humildade e simplicidade dos que se entregam à devoção plena.
A festa foi cuidadosamente organizada pelo conselheiro presidente Clóvis Barbosa, que a fez no espaço Carlos Aires de Britto, seguindo a tradição das sexta culturais iniciada pelo conselheiro Carlos Pinna. Clovis, sempre incisivo, lembrou e lamentou que Sergipe não saiba cultuar sua História nem exaltar seus vultos ilustres, comportamento tão diferente dos baianos, que não se cansam de comemorar efusivamente suas datas, de exaltar a tantos, inclusive a corrigir dívidas que temos em relação a sergipanos ilustres que viveram na Bahia. Houve música, um vídeo documentário elaborado com a sensibilidade e técnica de Pascoal Maynard, o lançamento do livro reunindo obras de José Amado, organizado pelo prolífico escritor e pesquisador Gilfrancisco e pelo jornalista Marcos Cardoso. No vídeo, um depoimento do jornalista José Eugênio, quase centenário também. Ele disse ter jogado bola com José Amado que pensou até em profissionalizar-se.
Nessa segunda-feira a comemoração prossegue. Será na ASL.  Amado é o decano dos acadêmicos e o presidente, Anderson Nascimento, está convidando para a sessão especial os intelectuais e amigos do cidadão centenário. O acadêmico, jornalista e escritor João Oliva, falará sobre José Amado e a literatura sergipana.

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