O MULTIPLO USO PARA A BARRAGEM DO POXIM
A barragem do Poxim é próxima a Aracaju, quase às margens da
rodovia BR 101, uns 6 quilômetros após o campus da UFS, do lado direito de quem
se desloca em direção a São Cristovão. Quem tomar uma estradinha vicinal e
rodar uns 3 quilômetros, logo irá deparar-se com uma imponente massa d’água
rodeada por vegetação luxuriante, onde se destacam restos intocados da quase extinta Mata Atlântica. Quando a
barragem estava em construção, a professora Lílian Wanderley, então na
diretoria ambiental da DESO, providenciou para que fosse reposta a vegetação,
trechos da mata que foram desmatados, e fez o plantio de pelo menos 30 mil
mudas, reforçando a mata ciliar, tanto no entorno da barragem como ao longo do rio
que a alimenta.
A barragem, como se sabe, é parte do sistema de armazenamento
de água para abastecer Aracaju .
Tanto o presidente da DESO, o engenheiro Carlos Melo, como os
Secretários do Meio Ambiente, Olivier Chagas, do Turismo e Esporte, Saulo Eloi,
e o presidente da COHIDRO, Jose Carlos Felizola, entendem que a área poderá ter
utilidades múltiplas e transformar-se num ponto de atração, para os aracajuanos,
principalmente, caso venham a ser aproveitadas todas as virtualidades ali
existentes.
Carlos Melo projeta a criação na DESO de um Instituto
Ambiental às margens da barragem. Serviria
como escola de práticas ecológicas, e nessa iniciativa estaria envolvido também
Olivier Chagas. Já Saulo Eloi providenciaria a criação de um Centro Náutico
para a prática da vela e do remo, com destaque para a canoagem, e montaria um
sistema básico para o turismo ecológico. Felizola estaria interessado num
singelo projeto de irrigação que beneficiasse pequenos agricultores já
estabelecidos na área, e os levasse à horticultura orgânica.
O que se espera é que a semente da boa idéia possa germinar
através da ação.
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