OI GENTE! A OI FALIU. VAMOS
PAGAR A CONTA?
A OI, a super-tele, “a
empresa campeã” agora faliu mesmo. Pediu uma recuperação judicial, mas para um
rombo até agora calculado em 65 bilhões não haveria salvação.
O colapso da OI era uma tragédia amplamente pressentida e
anunciada.
A empresa surgiu no bojo de uma maracutaia posta em marcha no
segundo governo de Lula, e que teve as digitais de Jose Dirceu, o construtor de
projetos onde o revolucionário quase guerrilheiro, acomodou interesses espúrios,
ofertando com paternal magnanimidade dinheiro público para contemplar a
insaciável ânsia rapinante de grupos empresariais, ou facções salteadoras.
A OI é o resultado
podre da megalomania do Estado desvirtuado e corrompido, que tudo pode, associado
a quadrilheiros que se tornam empresários.
Tudo começa com a fusão da TELECOM e TELEMAR, formando a
OI. Surgiu a novela alongada do predador
Daniel Dantas, banqueiro amigo de todos os reis. Chegaram os portugueses do
Grupo Espírito Santo, cujo banco já andava mal das pernas, e vieram confiantes
nos recursos fartamente liberados pelo BNDES. Com o dinheiro brasileiro tapariam
o rombo português, mas preferiram engordar as suas próprias contas. O covil
diabólico que se chamava banco Espírito Santo, não escapou da falência. Os
adquirentes da OI compraram sem ter capital e foram pagar a própria divida com
os dividendos da empresa que assumiam. No meio desse torvelinho de malandragens
não tiveram tempo para a adequação às novas tecnologias, que no setor têm alta
rotatividade, e a OI espatifou-se. Uma ação
da empresa que valia 300 reais caiu para um real, e ninguém compra. O BNDES e o
Banco do Brasil têm, de créditos a receber, algo próximo aos 20 bilhões.
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