sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A FARRA PERIGOSA DOS LANCHEIROS BÊBADOS



A  FARRA PERIGOSA DOS
LANCHEIROS BÊBADOS
 Correrias  irresponsáveis de lancheiros bêbados  ou ¨cheirados ¨,  vez por outra estão a causar acidentes. Havia um festivo evento nas águas do estuário do Vasa Barris.  Evento certamente saudável, esportivo, uma alegria para quem pode e tem condições de vivê-la a bordo de barcos motorizados, Jet-skis, e também dos frágeis caiaques, das pranchas do stand-up, esta última uma prática  que tem atraído  tantos jovens e até idosos mais ousados. Mas o perigo estava ao lado, nas lanchas que aceleravam mais do que a prudência recomendaria, e a prudência  se dissipa na proporção em que cresce o consumo irresponsável  do  álcool e drogas por quem tripula um equipamento que pode ferir e matar. Não se quer aqui dizer que  sejam irresponsáveis todos os tripulantes de barcos motorizados, ou que bebam  excessivamente e cheirem cocaína, mas, há uma parte deles que age de forma arriscada e desrespeitosa, fazendo com que corram riscos, quem  veleja, nada ou rema, ou tenta sobreviver pescando.
No sábado dia 20, quando  se encerrava o movimentado evento náutico   o  Speed Day , ( Dia da Velocidade ) o jovem Breno Leite foi atingido  por uma lancha. Teve ferimentos gravíssimos nas pernas esfaceladas pelos hélices. O bafômetro comprovou que o comandante da lancha estava alcoolizado, mas   o jovem ferido não o considera culpado pelo acidente e o inocentou,  quando conseguiu falar na UTI. Apesar de tudo fica a evidencia de que barcos motorizados participando de competições de velocidade, representam, com pilotos bêbados ou não, uma permanente ameaça  no sempre freqüentado estuário da Orla do Por do Sol, ou no igualmente largo estuário do  Sergipe.
A Marinha do Brasil  que sempre  exerce fiscalização nas áreas estuarinas, estava presente no dia do evento, mas os  seus meios    disponíveis,  inclusive no que se refere à tropa, são insuficientes para o tamanho da tarefa que deve ser cumprida.
O que fica bem claro de tudo o que aconteceu é a necessidade de serem estabelecidas áreas especificas para os motorizados, ficando vedada a passagem deles pelos outros locais reservados aos velejadores, remadores , pessoas que fazem natação ou que apenas curtem o banho , e mais ainda aos que  na atividade pesqueira  têm o seu ganha pão. Para essa grande  maioria daqueles que não dispõem dos cavalos de força  devoradores ávidos de combustível para acioná-los livremente a um simples toque nas manetes , é que se devem voltar os maiores cuidados, a proteção indispensável.

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