sábado, 30 de janeiro de 2016

AS ESTRADAS E O SENADOR



AS ESTRADAS
E O SENADOR
O estreante senador suplente Ricardo Franco, agora na titularidade do cargo pelo menos até o final deste ano, nem parece um noviço nos labirintos de Brasília. Deve ter aprendido a transitar por eles,desde que o pai, Albano Franco, fazia parte do ranking dos políticos mais poderosos do país. Ricardo já caminha com invulgar desenvoltura.  Visitou vários ministérios, colocou-se à disposição do governador Jackson Barreto para tratar de pleitos de Sergipe em Brasília e não deixa de acompanhar tudo o que o prefeito João Alves tenta obter do governo federal, algo que não está fácil só para ele.
Agora o senador Ricardo insiste em convencer o Ministério dos Transportes que a BR-101 no trecho sergipano deve ser colocada na agenda das concessões públicas. Ricardo mostra cifras virtuosas alcançadas em estradas sob regime de concessão comparando-as com aquelas apresentadas pelo gerenciamento estatal direto através do DNIT e revela o tamanho da ineficiência.
Enquanto o DNIT nem tapa buracos, as estradas terceirizadas exibem um asfalto bem cuidado, oferecem serviços de atendimento médico, e de socorro a veículos em pane, e algumas com os grandes espaços às margens para estacionamento seguro de veículos, com todos os serviços disponíveis,aqui, por exemplo, na BR -101 o DNIT, ou seja, o governo federal, levou mais de um ano para começar as obras de reparo de um enorme buraco surgido pouco tempo depois de inauguradas as pistas duplas. E as obras só começaram depois que o engenheiro Sílvio Santos assumiu a direção do DNIT começou a retirar o departamento da longa letargia em que mergulhara, e tão loteado no leilão político. Mas apesar de toda a movimentação do engenheiro Sílvio, não se conseguiu até agora, por exemplo, acender aquelas luzes da BR-101 nas proximidades de Aracaju, eternamente apagadas. Há quem diga, porém,que a responsabilidade seria das Prefeituras de Aracaju e Socorro.

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