quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

OS REJEITOS QUE A VALE DESPREZA



OS REJEITOS QUE
A VALE DESPREZA
Por que falar  da Samarco, a mineradora irresponsável que jogou lama sobre uma parte do Brasil ?
A Samarco é  somente um tentáculo da VALE a grande empresa multinacional que nem mais parece brasileira, tal o seu desprezo ao país onde ainda tem sede. Mas apesar da  insensibilidade indiferente do seu arrogante e um tanto cínico poderoso presidente, Murilo Ferreira, a VALE precisa ser responsabilizada, e também  manter-se operacionalmente ativa, e isso se aplica também às grandes empresas de construção cujos dirigentes foram parar na cadeia. São empresas que além de grandes empregadoras, geram imensos impostos e têm um longo know – how de experiências acumuladas, algo insubstituível. No caso da VALE, além das indenizações indispensáveis, do compromisso em recuperar o gigantesco dano ambiental, seria essencial a permanência das atividades de mineração . Há meios, há tecnologias disponíveis, para que se evite o acumulo da lama, no caso de Mariana, com o agravante de ficarem as barragens sobre uma serra que é um divisor de águas. A lama pode ser usada em cerâmica, entre outras atividades. Com ela poder-se-ia produzir blocos, manilhas, tubos,  pisos , e o rejeito não ficaria acumulado nas alturas de forma sempre ameaçadora. O terreno revolvido pela mineração e depois desertificado, pode ser recuperado. Na Austrália, na Europa, nos  Estados Unidos, em países onde a VALE opera, esses procedimentos são adotados.  As Agencias, os órgãos ambientais, o Ministério Público, foram omissos ou condescendentes, e a VALE, sempre fez o que quis. Aqui em Sergipe a VALE  há mais de  trinta anos despeja  no mar  os rejeitos da mina de potássio Taquarí- Vassouras. Os sais poderiam ser aproveitados por indústrias químicas, principalmente o cloreto de sódio,  mas a VALE nunca  se preocupou com isso, preferindo a alternativa mais fácil e barata, todavia poluente e anti-social.

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