O SENADOR AMORIM
E O IMPEACHMENT
O senador Amorim foi até bastante afirmativo ao defender,
convictamente, o impeachment da presidente Dilma. Os seus zelosos e pontuais
marqueteiros devem ter-lhe recomendado o
novo discurso, tentativa de marcar posição política oportuna para as circunstancias. Até
recentemente o senador era prestigiadíssimo no governo central. Ainda mantém
posições na esfera federal, mas o seu tempo áureo de governista foi quando seu irmão e indutor, Edivan, dizia-se petista prestigiado em Minas ,
onde alardeava ter dado muito dinheiro para eleger prefeitos e um deputado federal do PT, que ele trazia sempre a
Aracaju para exibi-lo como troféu . Nesse tempo, o senador Amorim usou o peso
do cargo e transferiu para ser Superintendente do Banco do Nordeste em
Sergipe, o gerente de uma agencia em Janaúba ( MG) , onde o irmão conseguira vultoso empréstimo, aliás nunca pago. Aqui, o
Superintendente do BNB liberou empréstimos
para os indicados pelo grupo político do senador, isso em ano eleitoral.
O senador perdeu o controle do DENIT em Sergipe, e deve ter entendido que para o seu grupo, o
impeachment é a melhor solução. O senador
Amorim recebeu recentemente de um
desses ¨ institutos de pesquisas ¨ a surpreendente comunicação: Era o senador mais influente do Brasil.
Ele
acreditou, e espalhou eufórico,
out-doors por todos os cantos de
Sergipe, divulgando a ¨conquista ¨.
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