ACUSAÇÃO FORTE
RESPOSTA MOFINA
O questionamento que alguns professores fazem em relação às
verbas quase secretas que o SINTESE manipula com pouca ou nenhuma
transparência, mereceu manchete do jornal Cinform. O assunto ganhou destaque
nas redes sociais, nas emissoras de rádio e televisão. As denúncias são graves:
um sindicato que tem um aporte mensal, seguro e firme de algo próximo a um
milhão de reais, não presta contas detalhadas, não abre a sua contabilidade
para quem quiser analisá-la, não mostra, enfim, como é gasto ou economizado o
volumoso montante de dinheiro que dispõe. O Sintese reagiu às acusações e à noticia do jornal num estilo bem diferente daquele que costuma adotar nos
embates que trava, invariavelmente, contra o governo, as prefeituras e os gestores da Educação. Em vez das palavras
fortes, dos abundantes adjetivos, do
estilo belicoso de quem afirma que tem a vocação de lutar, o
Sintese ensarilhou as armas habituais e
fez divulgar uma nota mofina, frouxa, juntando-a com os habituais bordões, cansativamente
repetidos.
O Sintese, que tanto prega a democratização, a gestão
popular, a radicalização democrática
representada pela intervenção dos
movimentos sociais em todas as instâncias do poder público , parece, que
naquilo que lhe diz respeito, prefere andar na contramão do próprio discurso,
sempre moralista, e quase
revolucionário.
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