domingo, 5 de julho de 2015

MAIS UM GOLPE DE AMORIM

MAIS UM GOLPE DE AMORIM

Que ninguém se assuste com o titulo da matéria. O golpe de que  iremos falar,  é  político. Aliás,  no momento, esses golpes políticos,  ou não  políticos,  andam a se confundir e a  se misturar.
 O autor  é aquele que tem um senador em nome de quem se apresenta, fala, decide, e as vezes se esparrama, o  engordador   e também emagrecedor de bois, Edivan Amorim  .
Com a plena aquiescência de Aécio Neves , Edivan, acaba de assenhorear-se de mais um partido. Desta vez o PSDB, que se  torna outra conta no seu repleto colar, agora, segundo afirmam, enfeitado com meia dúzia de siglas.
Em Minas,  nos tempos bonançosos de Lula e primeiros anos de Dilma,  Amorim  se dizia petista desde criancinha. Desfilava no  Precajú, acompanhado por deputados mineiros e prefeitos da região onde se instalou. Dizia ser repleto de prestígio em Minas. Na realidade tinha mesmo,  e deve continuar recheado de influencias. Não é assim tão simples transferir para ser superintendente do BNB em Sergipe, exatamente o funcionário que o beneficiou em Janaúba  (MG) com o vultoso empréstimo a uma empresa que, em Itabaiana, tinha endereço falso.
 Seu irmão, o senador Eduardo, que alguns chamam de anódino,  ou pré-fabricado andróide, é   do PSC, onde tem a companhia física e ideológica do  horripilante Feliciano,  aquele,   que fornece o receituário ridículo da ¨ cura gay ¨. 
 Edivan não tem barreiras, sejam programáticas, doutrinárias ou ideológicas. Adapta-se muito bem a qualquer partido.  O que ele precisa mesmo,  é assegurar transito livre nos bancos oficiais. Aécio , chegando à Presidência da República, poderia lhe facilitar muito. Ele precisa   penetrar, sem explosões, evidentemente, nos cofres das instituições financeiras estatais.   Dirigentes do BNB  dizem que dez ou mais explosões nos cofres do banco causariam prejuízo   menor do que o empréstimo feito a Edivan. 
Mas essas são outras estórias que nada têm a ver com o golpe do qual aqui  tratamos, aquele que defenestrou da direção do PSDB o vice-prefeito Jose Carlos Machado.
Criou-se um novo quadro político em Sergipe.  Machado não irá engolir a desfeita, e o mesmo acontecerá com o prefeito João Alves, ex-sogro, e, ao que se  comenta, também vítima de Edivan.  João reaproximou-se de Edivan,     refez relações pessoais e políticas, um gesto a contragosto, mas deu espaço para a  reeleição de Maria, que não seria viável numa aliança com Jackson , em virtude do inevitável enfrentamento com a ala majoritária petista  comandada pelo , digamos assim, impetuoso, Rogério . João teria conversado com o governador  Geraldo Alckmin e dele escutado que também estava surpreso.  Alckmin solidarizou-se com João e Machado.

O deputado federal André Moura , na manhã de sexta-feira, deu a noticia da beligerancia agora declarada por Edivan  contra o ex-sogro .  Foi bastante elucidativo  ao dizer, sem meias palavras: ¨  Machado não será indicado por nós para nenhum cargo no PSDB sergipano. Ele não faz parte do nosso projeto,  é aliado de João Alves ¨.

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