JÁ SE FALA ATÉ NA
RENÚNCIA DE DILMA
O assunto já é tratado nas altas esferas da política e da
economia: a renúncia da presidente Dilma, caso a crise continue se
aprofundando. Ancelmo Gois, jornalista
sergipano que assina a coluna mais lida do país, é longevo na sua atividade. Já
atravessou, noticiando e comentando inúmeras crises, e, dependendo da
intensidade delas, ele costuma advertir: É grave a crise.
Dizemos agora: É gravíssima a crise.
As instituições se esfarinham, a economia deteriora, e a
presidente sem apoio popular, com o seu partido, o PT, semi- desmoralizado, e
sua base inconstante, não mais consegue governar, enquanto o Congresso vai desgovernando, aumentando encargos,
agindo eleitoralmente, quando o momento exige responsabilidade e espírito
público. É gravíssima a crise, e como Dilma não tem inimigos figadais a quem
derrotar com o gesto extremo, tal e qual
o fez Getúlio, a ela bastaria encaminhar um curto oficio ao presidente do
Senado, repetindo, sóbria, o que Janio fez bêbado. Essa é uma fórmula muito
difícil de ser concretizada, em primeiro lugar, porque Dilma, ao contrário de tantos, não tem
contra ela pesando acusações de improbidade pessoal. Nesse lameiro, ela parece
transitar com os pés limpos. O problema seria mesmo a incapacidade da
presidente para superar a montanha de má vontade política contra ela existente.
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