SERGIPE E O MODELO
DO SENADOR AMORIM
Emergindo daquele clima que
denota uma certa lassidão, o senador Eduardo Amorim, já
apelidado de anódino, faz, vez por outra, alguma declaração pré-fabricada pelos
seus solícitos e atuantes assessores de marketing. E quase sempre produz críticas.
Na mais recente, também sugeriu que o governador adote um novo modelo de gestão
baseada no planejamento e na busca continuada da eficiência em suas ações. Esse
é um truísmo sempre reeditado pelos que
nada têm a dizer além do óbvio.
Quando se refere
a um ¨ modelo novo ¨ de
gestão , certamente, o político e algologista, ( médico que trata de dores terminais ou quase
isso) não estaria a considerar aquele ¨modelo de gestão ¨ que a presidente
Angélica adotou na Assembléia, inspirada ou
comandada por Edivan , o dileto
irmão do senador.
Aquele modelo de gestão, ou
o terremoto provocado pela dupla Angélica- Edivan, levou de roldão tudo o que poderia significar zelo, racionalidade,
ética na administração, e agora afunda o Legislativo no lamaçal de
desmoralização pública. O ¨ modelo de gestão ¨ montado exatamente para beneficiar o Grupo Amorim, fortaleceu a
candidatura do senador ao governo do estado, na medida em que satisfazia bolsos
e contabilizava gratidões.
Angélica se fez Conselheira do Tribunal de Contas, e ela vai
detectar irregularidades de gestores
públicos, para eles, pedirá punições exemplares. E o senador que
assistiu, apoiou e se beneficiou com a bagunça no Legislativo, quer, para Sergipe, um ¨ modelo de gestão ¨ mais eficiente.
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