sábado, 21 de fevereiro de 2015

OBAMA VAI À GUERRA



OBAMA VAI À GUERRA
Não há um só presidente norte-americano que no decorrer do seu mandato não tenha iniciado uma guerra, ou, pelo menos, realizado uma operação bélica. O único seria  Jimmy Carter. Ao final do seu mandato nenhum militar americano havia morrido em combate, mas ele resolveu autorizar uma operação de comandos para libertar os funcionários da Embaixada Americana em   Teerã,  aprisionados há vários meses por estudantes revolucionários seguidores do Aiatolá Khomeini. Os helicópteros  transportando as tropas especiais atravessavam o deserto a baixa altitude.   Fugiam dos radares iranianos , quando foram surpreendidos por uma tempestade de areia e  espatifaram-se, ou foram obrigados a aterrissar.
Barack  Obama   mandou, como o fez Bush,  tropas para o Iraque, o Afeganistão, acionou os drones que matam centenas de  inimigos por todo o mundo, e agora, além dos bombardeios aéreos, vai enviar tropas de elite  para tentar   derrotar o califado,   aquele Estado que  fanáticos  instalaram entre a Síria e o Iraque. Obama recebeu o Prêmio Nobel da Paz,   logo depois deu ordens para que aviões e navios bombardeassem a Líbia ajudando os rebeldes a por abaixo o ditador Muhamad  Khadafi, que, preso,  foi sodomizado  no meio da rua.  Note-se, Obama  diz que prefere e pratica o diálogo e a diplomacia. Mas um presidente dos Estados Unidos, potencia hegemônica no mundo, se não envolver-se em conflitos armados termina expulso da Casa Branca e chamado de covarde e incompetente. É a lógica inflexível de quem controla a maior máquina bélica do mundo.

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