OBAMA VAI À GUERRA
Não há um só presidente norte-americano que no decorrer do
seu mandato não tenha iniciado uma guerra, ou, pelo menos, realizado uma
operação bélica. O único seria Jimmy
Carter. Ao final do seu mandato nenhum militar americano havia morrido em
combate, mas ele resolveu autorizar uma operação de comandos para libertar os
funcionários da Embaixada Americana em
Teerã, aprisionados há vários
meses por estudantes revolucionários seguidores do Aiatolá Khomeini. Os
helicópteros transportando as tropas
especiais atravessavam o deserto a baixa altitude. Fugiam dos radares iranianos , quando foram
surpreendidos por uma tempestade de areia e
espatifaram-se, ou foram obrigados a aterrissar.
Barack Obama mandou, como o fez Bush, tropas para o Iraque, o Afeganistão, acionou
os drones que matam centenas de inimigos
por todo o mundo, e agora, além dos bombardeios aéreos, vai enviar tropas de
elite para tentar derrotar o califado, aquele
Estado que fanáticos instalaram entre a Síria e o Iraque. Obama
recebeu o Prêmio Nobel da Paz, logo depois deu ordens para que aviões e
navios bombardeassem a Líbia ajudando os rebeldes a por abaixo o ditador
Muhamad Khadafi, que, preso, foi sodomizado
no meio da rua. Note-se,
Obama diz que prefere e pratica o
diálogo e a diplomacia. Mas um presidente dos Estados Unidos, potencia
hegemônica no mundo, se não envolver-se em conflitos armados termina expulso da
Casa Branca e chamado de covarde e incompetente. É a lógica inflexível de quem
controla a maior máquina bélica do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário