DA CARNALITA À REFINARIA
Jose de Oliveira Junior, até
pouco tempo Secretário do Planejamento,
agora deslocado para a Assessoria Especial de Minérios, analisa os prejuízos
que poderão ser causados a Sergipe diante do
impasse criado pelo Prefeito de
Capela em relação ao andamento do Projeto Carnalita. A motivação real do obediente prefeito está
muito mais ligada a objetivos eleitoreiros do que ¨`à defesa
dos interesses de Capela ¨como ele tão inconsistentemente argumenta.
Oliveira Junior participou das alongadas tratativas entre o governo do
estado, o governo federal, a Petrobrás e a Vale, para afastar os empecilhos que azedavam as
relações entre a petrolífera estatal e a mineradora Vale. Oliveira conhece bem
a dimensão dos problemas que foram enfrentados, o caminho longo e difícil
percorrido, até que se chegou ao acordo que, da
presidente Dilma, recebeu até prazo para
ser concluído. Ele não esconde a decepção
com o nível em que colocaram um debate,
que não disfarça as verdadeiras intenções de um imbróglio artificial,
elaborado exatamente para fazer fracassar tudo o que foi construído com
esforço, capacidade técnica, sobretudo,
muita vontade de acelerar o desenvolvimento sergipano.
Sobre outra ofensiva
político-eleitoreira, esta, visando depreciar o projeto da refinaria de pequeno
porte, Oliveira Junior postou em
rede um artigo intitulado: A refinaria é um meganegócio.
É uma análise sintética e precisa sobre o quadro atual do refino de petróleo no país, os entraves surgidos para a construção de novas
refinarias, os problemas de caixa da Petrobras diante da magnitude dos
investimentos necessários para viabilizar o pré-sal , e mostra que, para Sergipe, o essencial é a manutenção dos investimentos da Petrobrás na produção de óleo e gás, no pré-sal e em
outras áreas, enquanto a oportunidade para agregar valor ao petróleo aqui
produzido surge com a refinaria de pequeno porte, que, por outro lado,
representa a solução criativa e imensamente menos custosa para ampliar, quase a curto prazo, a capacidade nacional de
refino.
Um trecho do artigo: ¨Assim, plantas menores, mais próximas do
mercado consumidor, capazes de reduzir o custo logístico e os desperdícios da
operação na escala Petrobras, podem ser capazes
de preencher uma lacuna importante no mercado e assegurar lucratividade
ao segmento.
Essa é a aposta que os
empreendedores querem fazer. É essa aposta
que, felizmente, teve lugar agora em Sergipe.
Esqueçamos pois o provincianismo
que nos faz ter inveja dos projetos grandiosos, para buscar a eficácia da
refinaria, que não é mini, mas é pequena sim e não precisa ter vergonha desse
fato. Só que, mesmo pequena, é um grande negócio e terá muito a contribuir com
o desenvolvimento de Sergipe ¨.
Para quem estiver interessado no
assunto, a leitura do artigo de Oliveira Junior é imprescindível.
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