domingo, 22 de dezembro de 2013

O NATAL CHINÊS A SULANCA E O CAMARÃO

  O NATAL CHINÊS  A SULANCA E O CAMARÃO

Neste natal, mais uma vez, as luzes que iluminam as ruas , toda a decoração,  grande parte dos presentes distribuídos, tudo coisa de baixo custo e péssima qualidade, é proveniente da China. O nosso natal é chinês, embora por lá nem se saiba o que vem a ser Natal, ou quem foi esse Cristo que teria nascido naquela data. Mas o chinês sabe uma coisa: Ganhar dinheiro, e assim ele invade o mundo. Ganha da pior forma possível, pirateando, driblando todas as regras civilizadas da concorrência, usando mão de obra semiescrava, e avança a onda ou tsunami amarelo. Por aqui pelo nordeste já haviam descoberto no item confecções, uma forma de até se antecipar aos chineses reduzindo preços:  a Sulanca,  feiras  de produtos resultantes de uma cadeia produtiva montada inteligentemente  para reduzir custos e  livrar-se do peso insuportável da formalidade completa. O fenômeno não é só nordestino, ele se repete em vários pontos de Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, e tantos outros, onde a comunidade se dedicou a alguma forma de produção e soube afastar a lixaria chinesa. No almoço onde reuniu lideranças políticas como o governador Jackson Barreto, os ex-governadores Albano Franco, João Alves e uma boa parte do PIB sergipano, o presidente da FIES, Eduardo Prado, externava a sua preocupação com a ameaça dos produtos chineses à indústria nacional.

O problema   tanto está na carga tributária, no custo Brasil, como na insensibilidade de certos setores, como os órgãos do meio ambiente o Ministério Público que optam pela saída mais fácil, que é proibir, como fez agora a Justiça Federal em relação a um ponto dos mais atrativos do turismo sergipano, a Croa do Goré. Melhor do que proibir, seria traçar um roteiro de procedimentos ecológicos.  Agindo da mesma forma,  quase acabaram definitivamente com o cultivo do camarão, e agora  chega camarão da China, peixe da mesma procedência, inclusive um, de gosto horroroso, a Polaca do Alasca, que nem é polonês, muito menos procedente daquela parte dos Estados Unidos nas geleiras do círculo polar ártico.

 O deputado João Daniel , líder do MST,  atento a tudo que represente o interesse da comunidade,  quer reorganizar o setor produtivo do camarão em cativeiro. Ele pretende estabelecer uma linha de entendimento entre os produtores e os órgãos que cuidam do meio ambiente, para que se descubram formas ecológicas de assegurar o cultivo do camarão, da mesma maneira como  ocorre em outros estados. O Rio Grande do Norte,   exporta camarão para o mundo, concorrendo em pé de igualdade com os chineses, com a vantagem de terem os crustáceos potiguares  gosto saboroso, enquanto os chineses se assemelham a sebo de vela.

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