segunda-feira, 30 de setembro de 2013

LUCIANO BARRETO CANDIDATO ?



LUCIANO BARRETO CANDIDATO ?
Entre as noticias que pipocaram numa frenética e ao mesmo tempo enfadonhamente envelhecida semana política, houve a especulação de que o engenheiro Luciano Barreto, criador e líder do grupo empresarial CELI, filiara-se a um dos partidos políticos que compõem um vistoso e variado farnel . Dessa forma, aliara-se ao projeto político que Edivan Amorim com habilidade, persistência e muita esperteza, começou a por em prática logo que elegeu deputado federal seu irmão, o médico Eduardo Amorim, agora senador e lançado candidato ao governo de Sergipe. Luciano se filiara após um acordo que o tornaria candidato a vice – governador, algo semelhante ao que já fora feito antes com outro empresário, Ricardo Barreto Franco, aliás seu primo em segundo grau, e muito mais jovem , também capitão de um sólido grupo econômico. Como se observa, a estratégia de Edivan envolve cuidadosamente votos e cofres, e isso é parte integrante das suas reconhecidas habilidades.
Quando se noticiou a filiação de Luciano ao bloco de Amorim, informação depois cuidadosamente desmentida pelo suposto novo filiado e candidato em potencial, imaginou-se, inicialmente, que ele seria mesmo o candidato do grupo Amorim ao governo de Sergipe. Falou-se também na possibilidade de Luciano vir a tornar-se vice da chapa ao governo. Convidar Luciano para uma função quase ociosa, poderia ser demérito ao empreendedor engenheiro. Seria, sem duvidas, excelente noticia a entrada na cena política de um empresário que criou um sólido conglomerado de empresas, e que é, além do mais, um conhecedor da realidade sergipana, um homem com visão desenvolvimentista e social. Assim, o grupo Amorim ofereceria mesmo uma nova opção ao eleitorado. Se transformaria em fato concreto aquele discurso tão repetido pelo próprio Edivan, de que a sua facção politico-empresarial tem um projeto de renovação para Sergipe. Luciano, pela sua história de vida, ofereceria ao eleitor a certeza plena de que estaria votando num gestor experimentado e competente, num homem com capacidade de decidir, sem tornar-se submisso ou dependente, muito menos um títere , mero figurante a trocar espírito público por conveniência. Ou conivência.
Pena que a boa suposição da candidatura de Luciano ao governo não se tenha confirmado.

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