sábado, 25 de maio de 2013

ENQUANTO ISSO, SE FAZ ECONOMIA



 ENQUANTO ISSO, SE FAZ ECONOMIA
 Enquanto uma confortável poltrona e todas as espaçosas dependências  do TC ficarem sem inquilino vitalício,  o estado vai fazendo uma oportuna economia.  A enorme burocracia do Tribunal,   sua pesada máquina de julgar contas, nem será afetada com a ausência de um conselheiro.  Caso o país venha um dia a pensar em efetiva modernidade, terá de se desacostumar dessas  manias de acrescentar burocracia e pompas a coisas que poderiam ser feitas com simplicidade e eficiência,  por técnicos capacitados,  livres de ingerências politicas na escolha  ,  e que nem precisariam ostentar o  título sonoro  de conselheiro. O vício do carro preto, dos amplos salões, dos sofás macios, dos salamaleques imprescindíveis por onde transitam autoridades, terá de ser superado com o passar do tempo, e com o acoplamento  da noção de cidadania que ainda falta ao nosso povo.  Para que isso se concretize no futuro, uma palavra se torna essencial: simplicidade. Simplicidade,   que se faz, no caso, sinônimo de economia, eficiência, responsabilidade, compromisso.
Quando exerceu o cargo de deputado federal,  o empresário Augusto Franco Neto apresentou uma proposta para a extinção dos  tribunais de contas, colocando-se no lugar deles, órgãos enxutos e ocupados exclusivamente por servidores efetivos. O deputado federal Mendonça Prado, agora apresenta uma  outra proposta bem parecida, mas, com reduzidas possibilidades de ser bem sucedida.   Boa parte dos políticos sonha, um dia, em  sair precocemente das disputas eleitorais, antecipadamente  aposentando-se, mas, no exercício  de uma bem remunerada sinecura, de preferencia, num Tribunal de Contas.

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