segunda-feira, 25 de março de 2013

A GUERRA DO GANGSTER E DA QUADRILHA PETROLEIRA




A GUERRA DO GANGSTER E DA QUADRILHA PETROLEIRA
  Dia 19 de março de 2002, começo de noite.  Surgiam na TV as primeiras imagens do inferno na longínqua madrugada de Bagdad.  Sobre a cidade de  mais de 4 milhões de habitantes  as explosões se multiplicavam.  Luzes da iluminação pública permaneciam acesas, uma demonstração da impotência da defesa antiaérea diante da sofisticação tecnológica do aparato bélico norte-americano. Logo depois,  a CNN interrompeu as transmissões diretas do  massacre,  e apareceu George W. Bush. Com voz cavernosa e rosto sádico,  o presidente da mais poderosa nação do mundo, anunciava que naquele momento as forças armadas americanas,  liderando uma coalizão de países, começavam a ofensiva contra o Iraque, de forma covarde e traiçoeira sem que houvesse nem mesmo uma declaração formal de guerra. O objetivo seria depor Saddam  e apoderar-se dos arsenais do ditador, onde estariam armazenadas armas de destruição em massa.  A conflagração, segundo Bush, seria curta, não custaria mais de cem milhões de dólares,  e  representaria uma etapa decisiva na ¨guerra contra o terror¨. Não foi difícil vencer o combate. As forças em confronto eram gritantemente desproporcionais. Em pouco tempo ficou claro que o alardeado poderio de Saddam não passava de uma bravata. Descobriu-se, também, a enormidade da mentira. Não havia armas de destruição em massa, nem o Iraque tinha qualquer similitude com o Afeganistão, onde Osama Bin Laden montara suas bases guerrilheiras.  O conflito prolongou-se anos a fio e nele foram torrados mais de dois trilhões e meio de dólares. As forças americanas bateram em  retirada, instalou-se um governo corrupto e submisso. O Iraque tornou-se um imenso palco para ações terroristas. Não se sabe ao certo quantos morreram. Entre as tropas americanas,  contam-se alguns poucos milhares, mas entre os iraquianos a conta poderá chegar ao meio milhão.  George Bush reelegeu-se surfando numa ilusória onda de sucesso guerreiro, até que a grande farsa fosse desmascarada. Depois,  veio a crise. Uma parte dos Estados Unidos desceu, do topo confortável do primeiro mundo, para viver numa situação comparável àquela que castiga os países pobres.
Mas Bush e sua quadrilha petroleira contabilizam,   dez anos depois, lucros extraordinários com a  reconstrução do Iraque, que eles mesmos destruíram, tudo para que se assenhoreassem do controle de  campos petrolíferos  que produzem  cada vez mais.

Um comentário:

  1. UM CERTO luis eduardo costa quem é vc pra valar de um homem de DEUS vc so e conhecido em caninde poke tem radinha peba tomaaaaa

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