sábado, 28 de janeiro de 2012
NO BANESE OS JUROS PODEM CAIRO
O presidente do BANESE Saumíneo Nascimento não confirma, nenhum técnico do banco gosta de falar sobre o assunto, parece até que existe uma cortina de segredo baixada sobre qualquer coisa que possa mexer com as taxas de juros. Mas aqueles que têm empréstimos consignados , os servidores públicos, estes, sentem todos os meses o peso da cobrança. No consignado o banco não corre nenhum risco de inadimplência, porque os descontos são feitos em folha, e é exatamente a variação da taxa de risco que põe para baixo ou para cima a taxa de juro. Algumas reclamações sobre o peso dos juros teriam chegado ao governador Marcelo Déda, também à direção do BANESE.
Não será surpresa, se, por esses dias o próprio governador vier a anunciar uma redução nas taxas de juros cobradas pelo BANESE, principalmente no caso dos empréstimos consignados. O Banco Central tem sinalizado e dado exemplos de que os juros no Brasil são um entrave ao crescimento, e, de uma maneira geral, precisam baixar, uma política que o presidente Saumíneo quer seguir bem de perto.
O PALÁCIO DA MEMÓRIA
Tornado Museu, o Palácio Olímpio Campos vem cumprindo com eficiência e zelo a função de guarda e disseminação da memória sergipana. Dentro da programação cultural que faz uma ligação com as escolas, o Palácio comemora todos os meses os aniversários dos ex-governadores. Este mês foram homenageados Celso de Carvalho, Arnalado Garcez e Felisbelo Freire. Sobre Celso falou o seu ex-secretário particular, o procurador de justiça aposentado Eduardo de Cabral Menezes. Ele fez uma digressão histórica sobre o quadro político brasileiro, da renuncia de Janio Quadros até o golpe militar , por ele avaliado como uma consequência da desordem e da quebra da hierarquia nas forças armadas, e à desenvolta atuação da esquerda preconizando a mudança de regime. Mostrau como se deu a prisão de Seixas Doria e a chegada ao poder do vice Celso Carvalho. Então, começou para o novo governante, o grande desafio de contornar o extremismo e a fúria repressiva de alguns, para fazer valer as suas característica pessoais de homem cordial, aberto ao diálogo , sem rancores , entendendo que mesmo num período conturbado era preciso evitar perseguições. Um episodio narrado emblematicamente por Eduardo, revelou, com exemplar clareza e contundente ironia, o clima da época. O comandante do 28º BC foi recebido em audiência pelo governador. Uma audiência rápida. Depois, Eduardo entrou no gabinete e encontrou Celso muito tenso, sem o habitual sorriso amplo no rosto. Perguntou-lhe, preocupado, o que ocorrera e ouviu a resposta sucinta: ¨O coronel veio aqui pedir que eu mandasse retirar uma vaca que pasta num terreno nos fundos da casa de um sargento.¨ Não se sabe a resposta que o governador deu, mas o coronel saiu batendo forte as botas sobre o assoalho. Foi nessa conjuntura que se revelou o hábil estadista, e dela Celso saiu para a História como um conciliador, sem as manchas se tivesse participado da repressão.Sobre Arnaldo Rollemberg Garcez falou o ex-vice governador Jose Carlos Teixeira. Ressaltou a honradez pessoal de Arnaldo, a sua preocupação com a cultura, com o desenvolvimento, o pioneirismo, quando iniciou em Sergipe uma política habitacional que muitos anos depois viria a ser adotada no país. O procurador federal Givaldo Dias fez uma interferência para destrinchar a árvore genealógica de Arnaldo, também de Felisbelo Freire. Sobre Felisbelo, primeiro governante de Sergipe no período republicano, falou o professor Francisco Alves.A equipe comandada por Oyama Teles, as professoras Eliane Borges e Isaura Júlia, vem conseguindo fazer, do museu, um centro dinâmico de propagação cultural.
ENOQUE E A CAMINHADA FORA DO PODER
O Frei Enoque passa o comando do município nesta terça-feira dia 31. Assume o seu vice Roberto Araujo, velho lutador das causas sociais, integrante do Movimento dos Sem Terra. Frei Enoque e Roberto são afinados companheiros de lutas. Na administração a filosofia da caminhada da cidadania prossegue. Na vida particular, onde se recolhe por imposição da Igreja à qual humildemente obedece, Frei Enoque continuará o mesmo cidadão, trilhando, com suas sandálias respeitadas, os difíceis caminhos da cidadania e da luta por Justiça social.
ANALFABETISMO, O MAL OCULTADO
Coube a Secretária da Inclusão Social, Eliane Aquino, fazer a constatação, ao mesmo tempo, a corajosa denuncia. Há em vários municípios sergipanos, principalmente sertanejos, a vergonhosa taxa de 50% de analfabetismo. É uma cifra constrangedora e que ameaça o próprio futuro de Sergipe. Eliane Aquino quer liderar uma campanha de alfabetização, unindo escolas municipais e estaduais para dar um novo ritmo ao programa Sergipe Alfabetizado. É preciso romper com a burocracia daquele programa. Precisamos buscar o bom exemplo de Cuba. Vitoriosa em janeiro de 59, a revolução cubana, três anos depois, proclamava Cuba Território Livre do Analfabetismo. Houve ampla mobilização social, voluntários aos milhares se juntaram, transformaram em escolas improvisadas, casebres, repartições públicas, a sombra das arvores frondosas, todos os lugares onde se pudesse reunir alunos e educadores. Hoje, Cuba é o único país do mundo com taxa zero de analfabetismo. Esta a grande revolução que precisamos imitar, a revolução nas escolas. Por falar em escola, o Secretário Belivaldo Chagas que se esforça para tornar eficiente um sistema corroído, revela, constrangido, que boa parte das escolas reformadas, dentro de dois, três meses, já está outra vez depredada pelos próprios alunos. Belivaldo acha que este é o momento para ser feita uma ampla campanha de conscientização, juntando as famílias, as comunidades, utilizando-se intensamente a mídia, para tentar frear a
selvageria.
O EXEMPLO DADO POR LUCIANO BARRETO
O Instituto Luciano Barreto Junior criado por Luciano e Maria Celi, formou, semana passada, mais uma turma com mais de mil alunos. Como sempre uma prestigiada solenidade, um exemplo de organização. Alunos bem fardados, disciplinados, conteúdo curricular bem absorvido por todos, jovens da periferia que tiveram acesso a uma escola organizadamente moderna, onde não há depredação, onde não se risca carteira, não se sujam paredes, há rigorosa disciplina, todos obedecem aos professores sem constrangimentos. São milhares de jovens qualificados a cada ano, prontos para o mercado de trabalho. Por que a rede pública não consegue imitar o exemplo? É uma pergunta desafiadora que o estado e os professores terão de responder trabalhando em conjunto com a sociedade.
IZABEL UMA SERVIDORA DO ESTADO
Isabel Nabuco aposenta-se este mês concluindo um período como presidente do Tribunal de Contas, onde imprimiu o seu ritmo. Um ritmo sempre dinâmico, de grande responsabilidade com a coisa pública de esforço para que se trabalhe, se cumpram tarefas, dando sempre o exemplo de chegar cedo e sair tarde. Isabel foi invariavelmente assim, em todos os cargos que ocupou. Foi dela, no governo de Albano, a ideia de criar o implantar os CEACs, locais onde se facilita a vida da população. Isabel fará falta ao serviço publico. Substituindo-a, estará o conselheiro Carlos Alberto Sobral de Souza, outra pessoa com vocação plena de servidor público, conhecedor, como poucos, dos meandros da administração do Estado.
A DESO OS ESGOTOS A SUJEIRA
Garante o presidente da DESO, Bosco Mendonça, que a empresa não é responsável pelos esgotos despejando sem tratamento nos canais e na praia Treze de Julho. A fedentina horrorosa, a sujeira imensa, assegura Bosco, não são consequências de esgotos da DESO. O que existe são milhares de ligações clandestinas, inclusive saindo de prédios de alto luxo, e com isso a cidade vai apodrecendo. Por essa porcaria toda, alguém terá de assumir a responsabilidade, e acionar as medidas para que se ponha fim à ilegalidade. Bosco está tentando superar obstáculos para dar continuidade a algumas obras de saneamento paralisadas por determinação do Tribunal de Contas, e acelerar outras em andamento. Com a rede concluída, a sujeira finalmente acabará. Uma outra frente na qual Bosco Mendonça está empenhado, é o combate ao roubo de água, que acontece principalmente no sertão. Adutoras são criminosamente perfuradas para que alguns encham até barragens, enquanto, na ponta, as vezes povoados inteiros ficam sem gota na torneira.
O FIM DAS SACOLAS PLÁSTICAS
Em São Paulo elas estão proibidas. Os supermercados já oferecem aos clientes sacolas plásticas recicláveis. Por aqui precisamos imitar a providencia paulistana que vai livrar a cidade da sujeira das sacolas, dos entupimentos na rede de esgotos pluviais uma das causas daquelas reincidentes enchentes que atormentam a metrópole.
As sacolas de plástico representam um atentado ao meio ambiente. Poluem os mares e rios, provocam a morte de peixes, tartarugas, nas cidades entopem bueiros, no campo se espalham formando lixeiras, provocam a morte de bois, cabras, carneiros, cavalos. È raro um animal que vai para o abate e onde não são encontradas sacolas plásticas nos intestinos. As sacolas recicláveis são feitas a partir do bagaço da cana, da palhada do milho. Como aqui temos muita cana e também muito milho, poderíamos usar essa fartura de matéria prima para conseguir atrair industrias, fabricantes das sacolas ecológicas.
sábado, 21 de janeiro de 2012
VEM MAIS GUERRA POR AI
Recebido com festas, coquetéis, onde
não faltou a presença de esposas, tudo para dar uma ideia de encontro social,
esteve em Israel o chefe do estado maior
das forças armadas dos Estados Unidos. Não foi uma simples visita. Com os
generais israelenses ficou acertado como
e quando ocorrerá o ataque aéreo de Israel aos reatores nucleares iranianos. A
gota d`água teria sido a ameaça, aliás inócua,
feita por um almirante iraniano, de fechar o estreito de Ormuz, por onde
passa o sangue vital do mundo, o petróleo. Os americanos darão a cobertura
eletrônica, apontarão e guiarão os
atacantes até os alvos. Barack Obama quer ser reeleito, e uma ação como essa
lhe garantiria voto, sobretudo, dinheiro farto da comunidade judaica.
A COHIDRO E OS AGROTÓXICOS
O nome correto deveria ser mesmo
veneno, as multinacionais fabricantes
eufemisticamente os chamam de defensivos agrícolas. O veneno evita que legumes,
cereais, sejam dizimados pelas pragas e insetos, extermina o mato para que surjam as lavouras,
os pastos. O veneno fica em tudo, no legume e cereal que se come, no leite que
se bebe. E o câncer progride, mata assustadoramente. Os que o aplicam
morrem mais cedo, se não de
câncer, de graves problemas
neurológicos, pulmonares, dérmicos. O diabo é que sem os venenos a agricultura
e a pecuária sofrerão um baque produtivo,
e o mundo passará fome. A COHIDRO, agora dirigida pelo ex-deputado
Pastor Mardoqueu , juntou
uma equipe para estudar alternativas aos venenos, e também formas racionais e
menos nocivas de aplicá-los. O resultado foram duas excelentes publicações, uma,
mostra como usar produtos alternativos para controlar pragas, fica-se sabendo que
o alho, o fumo, a citronela, o cravo- de – defunto, a cal, até o leite, servem para exterminar pragas e
insetos sem precisar dos venenos, esta, organizada
pela engenheira=agrônoma Sônia Maria de Souza Loureiro. Outra, sobre uso racional dos agrotóxicos, elaborada
pelo engenheiro-agrônomo Remi Bastos Silva.. No projeto gráfico e editoração, a
equipe competente da jornalista Gleice Ane Queiroz, assessora de comunicação.
JAIRO MOURA, SILVA LIMA E O UFC
O vale –tudo ganhou fama com a UFC, organização americana que o transformou em
bilionário negócio. A Globo descobriu o filão,
trouxe a UFC ao Brasil, onde também
rende muito dinheiro. Anderson Silva, é grande campeão, rico, famoso, disputado garoto propaganda aqui e nos Estados
Unidos. O Vale Tudo aquela bestialidade violenta transforma-se em esporte
popular, e há milhares de jovens treinando, antevendo-se como futuros
campeões. Nos anos 60 e 70 nem se imaginaria que o Vale –Tudo
pudesse ganhar o mundo, fascinar as pessoas e ser um grande negócio. O locutor
Silva Lima colocou a Rádio Liberdade a
transmitir lutas que se realizavam no Clube do Trabalhador. Outro locutor, da
Rádio Jornal, Cadmo Nascimento, era o empresário. No ringue,
enfrentavam-se Tatuzinho, Marreta, Gato Selvagem, ( poucos sabem quem é o
felino das selvas lutador, hoje, pacifico técnico aposentado do Tribunal de
Contas ) havia ainda
Euclides Pereira, e tantos
outros. Em 68 chegou a Aracaju Jairo
Moura, que montou uma academia de Jiu-Jitsu.
Competente professor de artes marciais, envolvido com a parte esportiva
e filosófica das lutas, Jairo também participava do Vale – Tudo, no Recife e Salvador. Com Silva Lima e Cadmo,
Aracaju entrou no circuito das lutas que aqui se tornaram populares, por serem transmitidas pela Rádio Liberdade,
líder em audiência. Jairo, aos 70 anos
ainda treina, dá aulas, e também luta de vez em quando. A revista Tatame fez
agora um número especial de homenagem a Jairo e seu Irmão mais velho Jurandir
Moura, que, juntos, ajudaram a quebrar a hegemonia absoluta dos irmãos Gracie,
e abriram caminho para tantos outros lutadores famosos.
O Clube do Trabalhador enchia-se
com uma multidão ávida por sangue, que
as vezes escorria farto, enquanto Silva Lima, exercitando o seu inglês, ia descrevendo os golpes: ¨aplicou um tremendo
arm-lock, vai rebentar o braço, deu um
foot-lock, atingiu...., oh, isso é ilegal, não vale naquele lugar, nas
partes pudendas nãaao, meus ouvintes. Desferiu um punch direto
no noise, perdão, um soco no nariz. A
sua Liberdade vai aonde está o esporte;
transmitimos, nesta noite memorável, um fantástico espetáculo de
catch- as – catch- can... sob o
patrocínio do Café Sul Americano,
melhor, do começo ao fim do ano..¨.....
O CARRANCAS RECUPERADO
Menos de 15 dias após quase completamente destruído por um incêndio,
o restaurante e embarcadouro turístico Carrancas, em Canindé do São Francisco,
já está reconstruído. O fluxo não parou , dois dias após o incêndio estava montada uma estrutura provisória para
receber os turistas. O empresário Manoel
Vanderley Leite, Manoel Foguete, fez jus ao apelido, e agiu com uma
inacreditável rapidez. Manoel e o
empresário e jornalista Nazário Pimentel, são os dois maiores responsáveis pela
descoberta e fixação do grande destino turístico do Cânion de Xingó. Nazário,
nos anos 80, investiu, fazendo o maior hotel do interior sergipano.
O empresário Manoel chegou logo depois, montou uma frota de catamarãs, lanchas
e escunas, e agora ônibus luxuosos. Tudo
isso quando Canindé ainda era evitado por ser um município onde ocorriam com
frequência, violências e desmandos.
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