Numa reunião jantar realizada no Quality Hotel, os empresários, pequenos e médios da construção civil, transmitiram ao governador Marcelo Déda as suas preocupações diante dos obstáculos que impedem o andamento normal das obras. Eles apontam na forma como é exercida a fiscalização federal, o fator responsável pelo atraso e interrupções. O presidente da associação dos empresários, o engenheiro Luciano Barreto, traduziu com objetividade a forma preconceituosa como age a maioria dos responsáveis pela fiscalização, que tratam empresários e gestores como se todos fossem ladrões, e mostrou o equivoco nos critérios adotados. Luciano disse que a fiscalização é imprescindível, que as irregularidades devem ser rigorosamente punidas, mas o açodamento e a ânsia de detectar erros, muitas vezes inexistentes, fazem com que as obras sejam paralisadas , o poder público, segundo Luciano, as vezes pensa em fazer economia ¨gastando um milhão para economizar cem mil¨. O governador Marcelo Déda mostrou o volume de obras planejadas ou em execução este ano, solidarizou-se com os empresários, sugerindo que se estabeleça um amplo diálogo entre o Tribunal de Contas da União, a Controladoria Geral da União, o Ministério Público, os gestores e empresários, visando aperfeiçoar os instrumentos de fiscalização, evitando-se os prejuízos aos cofres públicos. Um exemplo desses obstáculos que se criam, desnecessariamente, foi a suspensão pelo TCU das obras da BR-101, que ficaram paralisadas por quase dez anos, e, quando reiniciadas, custaram três vezes mais do que o orçamento inicial.
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