sábado, 18 de fevereiro de 2012

AS GARÇAS DE NORONHA E O CONCURSO DO BEBÊ JOHNSON

AS GARÇAS DE NORONHA E O
CONCURSO DO BEBÊ JOHNSON

No domingo, dia 5 de fevereiro,o Fantástico mostrou uma curiosidade em Fernando de Noronha,  pequeno paraíso a 300 milhas da costa nordestina. O arquipélago foi invadido por uma profusão de garças vaqueiras.  São aves de uma família de origem africana, dizem os biólogos, que há alguns anos elas começaram a chegar ao Brasil e hoje se multiplicam desmesuradamente.  Na ilha principal onde está o aeroporto, uma limitada pista que termina num precipício sobre o mar, as garças, chocando-se contra os aviões, quaseprovocaram acidentes.  Resolveram então acabar com elas. Fosse isso há40 anos atrás a solução seria facílima. Contratavam-se cinco ou seiscaçadores , cada um  com uma espingarda calibre 12, e eles logo exterminariam as garças.  Hoje, há que se respeitarleis  proibindo a caça no Brasil, com exceção para o Rio Grande do Sul, onde,  durante um período do ano  é permitida a prática da ¨nobre arte cinegética¨, como a denominava o professor Franco Freire, caçador exímio e militante comunista, elegante tal e  qual um  lordinglês.    Ao longo desses 40 anos formou-seuma consciência ecológica que repele qualquer forma de agressão ao meio ambiente, e isso desqualifica a ¨nobre arte cinegética  ¨ , derrubando-a ao nível de atividade proscrita, inaceitável violência do homem contra os demais seres vivos, colegas  habitantes do mesmo maltratado planeta. Há nisso uma inevitável mistura de boa vontade com hipocrisia.  Criminaliza-se a caça com o argumento de que se trata de uma ação cruel e prejudicialaos ecossistemas, mas a pesca que tem importância econômica e supre uma boa parte da necessidade de proteínas dos 7 bilhões de comedores,  claro, é absolutamente livre, e não se diga que a captura do peixe é algo menos cruel do que o abate  a tiros de uma ave. Os oceanos estão sendo devastados, peixes como o bacalhau,atuns tubarões, são espécies ameaçadas que caminham rapidamente para a extinção. Mas não se toca nas baleias ou nos golfinhos, bichos que conquistaram o privilégio da simpatia humana.   De resto,os 7 bilhões ávidos por comida, transformam o mundo num gigantesco matadouro. Todos os dias, de norte a sul, de leste a oeste, milhões de animais mugem, berram,cacarejam, coaxam,  grasnam, bodejam, grunhem, latem, relincham, roncam. São os bois, porcos, peixes, cabras, carneiros, rãs, galinhas, patos, gansos, marrecos, búfalos, até cavalos e cães, levados ao sangrento holocausto cotidiano nos matadouros, carne para 7 bilhões de barrigas, uns dois bilhões  delas fartamente cheias, o restante, com aquela sensação permanente de fome insatisfeita, ou absoluta.
E o que tem a ver a garça de Noronha com tudo isso ?
É que,na brancura daquela ave,  na verdade  um urubu disfarçado que adora monturos, se elegeu a imagem perfeita para simbolizar uma responsabilidade ecológica que nada mais é do que uma fantasia para encenação televisiva.  Para o combate às garças convocaram dois falcoeiros que foramàs ilhas com os seus falcões, o nosso gavião europeizado.  Treinadas, as potentes aves de rapina caem sobre as garças,ferram-lhes as garras e o bico, dominando-as. Depois, chegam os domadores dos falcões, iguaizinhos ao nosso Percílio,aqui das serranias de Itabaiana, recolhem a ave, depositam-na numa caixa ; vem um veterinário e nela aplica uma injeção letal , tudo muito bonitinho, muito bem encenado para demonstrar zelo, cuidados que o continente leva ao arquipélago,  no roteiro de um nova ética ecológica   que inclui   o trato caridoso com os animais para poupar-lheso sofrimento. Como se as garras e o bico dos gaviõesque se lançam  sobre as aves a mais de 40 quilômetros por hora, fossem para elas prazerosas carícias.
A farsa sobre as garças de Noronha faz parte daquele pacote de mentiras convencionais, um conjunto de disfarces, de escapatórias,das quais a sociedade se vale para que possa ostentar ,  como observou Max Nordeau, aquele tintura de civilização, que hoje se intitula politica ou ecologicamente correta.
O conteúdo do embrulho não importa,o que vale é a embalagem.  Se for feita sempre como se fora para presente, melhor ainda.
 Faz mais de 40 anos aJohnson-Johnson promovia um concurso de robustez infantil para a eleição anual do Bebê Johnson. A multinacional dominava o mercado de produtos pediátricos, óleos, talcos, fraldas, mamadeiras, bicos. Num país onde a mortalidade infantil atingia índices alarmantes, exibia-se a criança campeã de robustez, invariavelmente branca, de preferencia com a face rechonchuda emoldurada por olhos azuis.  A televisão apenas começava, mas, folhetos, vitrines, consultórios médicos,jornais,  revistas, calendários, exibiam a criança  como se fora um troféu da raça,  demonstração de perfeição eugênica,  disfarçando o racismo oculto, que não dava lugar para pretos ou pardos, até porque, pretos e pardos invariavelmente pobres, nunca tinham filhos robustos a exibir.
 Ficava-se então a contemplar a exuberância física de um privilegiado bebê, quase sempre filho de pessoas da classe média,esforçando-se, todas, para que  as suas crianças se aproximassem do ideal de perfeição que a Johnson e Johnson apregoava aos brasileiros,  certamente, para  que continuassem esquecidas aquelas outras crianças, as que conseguiam sobreviver longe dos padrões do Bebê Johnson, exibindo desgraciosas figuras esqueléticas,  os olhos estufados no rosto  esquálido, prova contundente da subnutrição, da fome. O Bebê Johnson era a exceção propagandeada.  A enorme maioria dos sobreviventes, bebês esqueléticos, essa,a ninguém interessava exibí-la.
Sergipe teve,em 1967, lembra o guardião do baú de reminiscências Vilder Santos, um Bebê Johnson. A criançanordestinavitoriosa no certame nacional era bem branquinha, mas  quebrou a rotina do concurso que quase só elegia bebês  loiros, descendentes de alemães, lá no sul do país. Naquele tempo, Sergipe era um dos estados recordistas em mortalidade infantil, e os números da tragédia se tornavam imprecisos, parque era elevada a quantidade de recém - nascidos que morriam e eram sepultados sem a emissãodas certidões de óbito.
As mentiras convencionais que ocultam o lado real da sociedade desafiam o tempo.


 FEVEREIRO,MÊS DO TENENTE MAYNARD
 Augusto Maynard Gomes foi, seguramente, omais destacado ator político do século passado em Sergipe . Fechado e taciturno, ele nãoconstruiu uma liderança política convencional. Criou em torno de sua personalidade forte,seguidores  embevecidos pelas façanhas do tenente revolucionário que começou a vida rebelde ainda cadete, participando da revolta da vacina no inicio do século passado. Na tumultuada década dos vinte, liderou todas as revoltas militares ocorridas em Sergipe.  Passou pelos presídios da Velha República, foi desterrado para a distante ilha oceânica da Trindade, até que a revolução de trinta o levou ao poder. Otenente revolucionário ascendeu rapidamente, major, coronel, Interventor de Sergipe por duas vezes, totalizando mais de dez anos no poder. Quando tenenterevolucionário, preso, ameaçado de perder a farda com a expulsão do exército, teve a defendê-lo o advogado Luiz Jose da Costa Filho. Naquele tempo o defensor assumia quase os mesmos riscos que corria o réu. Passaram os anos.   Em 1945, na interventoriado então coronel Maynard Gomes,  é preso o jornalista e promotor público  Paulo Costa, que, por requinte  maldoso de perseguidores vingativos, foi jogado num cubículo da Penitenciária.  Maynard mandou que ele fosse transferido para o Quartel dos Bombeiros, mas a soltura somente se deu por decisão do Supremo Tribunal Federal. O Sergipe-Jornal não parou de fazer oposição ao interventor, e ao que ainda restava da ditadura getulista. Costa Filho, o ex-advogadodo tenenteirredento na década dos vinte,do Rio, onde residia, mandou ao interventor um telegrama mais ou menos assim redigido: ¨Com a prisão do meu filho o tenente antes perseguido deve ter mudado de posição,  devo considerar agora recebidos os honorários que tive a honra de não cobrar pelo patrocínio de uma causa da liberdade ferida¨.  Maynard, que afinal era interventor de uma ditadura, hesitou entre permitir a prisão do jornalistaou deixar que a  tolerada liberdade de expressão fosse interpretada na capital federal como sintoma de que a sua autoridade já se esvaíra. Meses depois, fora do poder, procurou no Rio o velho advogado Costa Filho e devolveu-lhe o telegrama,dizendo-lhe que o  guardara como se fora um peso na consciência. Dona Lígia Maynard Garcêz,esposa de Jose Garcez, filha mais velha de Maynard, costumava dizer que o pai, com a cara sempre carrancuda, não era homem de vinganças nem ódios, e pedia a Paulo Costa, amigo do casal, que dele também não guardasse rancor. Um dia, ao governador Arnaldo Garcez coube a tarefa de reconstruir a paz entre os dois homens que a ditadura pôs em campos opostos. Na época, Maynard era Senador da República, único mandato eletivo que exerceu.
Maynard, como todos os tenentes revolucionários da sua época, foi no poder,a expressão de uma revolução burguesa modernizante, que viveu as contradições próprias de um movimento sem rumos ideológicos definidos, em tempos conturbados, quando se entrechocavam em todo o mundo os totalitarismos fascista e comunista. Os sonhos dos tenentes se perderam com a aliança indesejadaque os juntou aos ¨carcomidos¨, seculares representantes da oligarquia agrária-exportadora. Depois, para muitos, os sonhos se reconstruíram na adesão ao integralismo fascista ou ao comunismo. Maynardmanteve sempre uma cuidadosa distancia dos dois extremos, e  foi fiel a Getúlio até o final do Estado Novo, quando também foi deposto da interventoria.Ficou na História de Sergipe como um ousado rebelde, e rigoroso gestor do dinheiro público.
 16 de fevereiro é a data do nascimento de Augusto Maynard, e o Palácio Museu o homenageia. Dia 28 acontecerá a homenagem. Liginha,neta do tenente,  advogada, empenhada na luta meritória pelo amparo ao deficiente, esposa de Matias Paulino, veterinário pernambucano que se sergipanizou,  vai falar sobre o avô, como pai de família, tenente rebelde, interventor, e político  mal adaptado às espertezas da política.Liginhaguarda do avô ilustre um imenso acervo.  Pensa em doá-lo ao Palácio Museu. A História de Sergipe lhe agradecerá.

DÉDA DÁ PESO AO ACORDO


A princípio pensou-se numa solenidade simples, a assinatura do acordo entre aVale e a Petrobras a ser efetuada na sede da estatal petroleira no Rio. O governador Marcelo Déda não concordou com a reduzida dimensão que seria dada a um ato da maior importância estratégica para o desenvolvimento do Brasil, e pelo qual ele vinha se empenhando desde meados do ano passado.  A presidente Dilma logoconvenceu-se  de que, afinal, um acordo que vai possibilitar um investimento de quatro bilhões de dólares para que seja montada uma nova planta de produção do potássio em Sergipe, seria algo a ser devidamente dimensionado. Ficou resolvido que a presidente virá a Aracaju para presidir a solenidade. Para Sergipe será um dia quase tão importantequanto aquele, nos idos de 63, quando jorrou pela primeira vez petróleo  de um poço em  Carmópolis .

LAURINHO, UM ESTREANTE VETERANO
O senador suplente Laurinho Menezes chegou ao Senado para exercer um mandato de quatro meses em virtude dalicença solicitada pelo titular Eduardo Amorim. O estreante começou assumindo a desenvoltura de um veterano. Transitar pelos gabinetes de senadores e ministros tornou-seuma tarefa facilitada pelas relações que já tinha feito antes em Brasília, onde os caminhos para ele não eram estranhos. Na condição de senador o transito lhe foi ampliado, e ele vem tendo participação intensa em comissões, levado problemas ao debate, colocando Sergipe no centro de muitas discussões. Os quatro meses de estreia revelaram umhábil homem público veterano, com disposição e criatividade para firmar-se no cenário político sergipano.
CONVERGENCIAS E IDENTIDADES

A aliança pré-eleitoral que foi consolidada entre o governador Marcelo Déda, candidato à reeleição e o grupo dos irmãos Amorim, onde o deputado federal Eduardo Amorim despontava como candidato ao Senado, terminou revelando-se benéfica para as duas partes.  Houve, no percurso até a eleição de outubro, percalços que surgiram e foram sendo pacientemente vencidos. Candidato à reeleição, o senador Valadares entendeu que poderia sair prejudicado com a ascensão de Eduardo, edo improvável crescimento de Albano, que estava isolado em um só e quase despedaçado partido. Depois de alongadas conversas, ficou assentado que ele e Eduardo formariam uma parceria de interesses que beneficiaria aos dois. Surgiram, também, incontáveis desconfianças que contaminavam com facilidade osgrupos recém aliados, sobretudo,  porque lhes faltava a afinidade que surge com o tempo de convivência, coma experiência acumulada de outras campanhas disputadas lado a lado.
Marcelo Déda, Jackson Barreto,Edivan Amorim, entraram em campo para apagar no nascedouro, possíveis focos de incêndio, e chegou-se ao final com um resultado que a todos favoreceu.  Edivan e Eduardoforam depois eliminando as  rusgas com Valadares, e agora surgem como parceiros firmes de um projeto pelo qual igualmente se empenham.
O grupo étodavia  muito vasto,  contempla variadas tendências, e também mantem arrefecidas, mal disfarçadas antipatias entre alguns que o integram, e que se vão tolerando para que não se entredevorem. Isso acontece em alianças amplas, é canibalismo comum, também na área mais restrita dos partidos. Não é,por conseguinte, nada inusitado, ou inédito.
No grupo onde estão Déda, Valadares ,   Eduardo e Edivan Amorim, Jackson Barreto,  e muito brevemente, também Edvaldo Nogueira e Albano Franco, há uma avassaladora convergência de interesses.  Faltaconstruir uma convergência de identidades.
Se ele não fosse um personagem autossuficiente,por isso mesmo desinteressado em negociações políticas,  se poderia dizer: eis uma tarefa para o super-homem.

UM IMPACTO ATENUADO

Na Assembleiahá quem  garanta que já estaria atenuado o choque do impacto que teria provocado a notícia de que os deputados haviam decidido antecipar a eleição para a escolha da Mesa, reelegendo a  presidente Angélica Guimarães e toda a diretoria. No jantar oferecido aos deputados o governador Marcelo Déda não teria dado o mínimo sinal de ressentimento ou desgosto,nem sequer se referiu à eleição antecipada. Acredita-se que o diálogo, a participação nos entendimentos do líder do governo deputado Francisco Gualberto para que fique claro ao governador que a antecipação da escolha não significaria nenhum ato de hostilidade, deixaria o caminho desimpedido para que a eleição se faça sem causar um tsunami político, ou, nem sequer, um arremedo de terremoto.
O SOCRÁTICO SACRIFÍCIO DA GRÉCIA
Há semelhanças entre o lento,irreversível desmoronar da Grécia, e o sacrifício de Sócrates. O filósofo peripatético que muito ensinou,acompanhado por discípulos,  fazendo o estirado caminho entre Atenas e o porto doPireu,   nada deixando escrito, teve a crônica da sua morte voluntária descrita por Platão,  seu predileto e privilegiado discente.  Sócrates, por imposição de Atenas, tomou um cálice de cicuta, inescapável veneno, cujos efeitos progressivoslhe foram , no virar da ampulheta, exaurindo o corpo,  entorpecendo a mente.
A Grécia vai sorvendo oreceituário fatal prescrito pelo FMI, pela Comunidade Europeia, tendo à frente a orgulhosa e rediviva Alemanha,  um Sarkozy  constrangidamente forçado a  contracenar com a Angela  Merkel, impiedosa na sua ortodoxia monetária, fazendo  sobre a prostrada França  e  uma submissa Europa a sua triunfante Cavalgada das Valquírias.  Richard Wagnere a sinuosa historia da Alemanha sempre se encontram, em algum momento.
Sócrates poderia não ter tomado a cicuta,e optado pelo exílio. Os seus algozes deram-lhe a oportunidade de morrer pelas próprias mãos.
A Grécia pode recusar-se a tomar a sua cicuta, o pacote recessivo, quase uma condenação à morte, pode optar pelo exílio da Comunidade Europeia, mas a solidão também lhe seria fatal.
Por isso, a Grécia segue resignada, enquanto a revolta toma as ruas. É o preço fatal por ter quebrado regras fiscais, julgando-se imune às consequências.
Sócrates imaginou-se além da mesquinhez dos seus detratores, entendeu ser possível libertar-se do seu tempo.
Enquanto o veneno inexorável o consumia, sentindo que as pernas lhe faltavam, adormeciam, ainda encontrou forças para pedir a um dos discípulos: ¨Lembre-se de pagar um galo que eu devo a Alscépio¨.
A Grécia moribunda ainda terá de pagar os bilhões de¨galos¨ que deve.

ARACAJUPITORESCO VENDE MAIS

A segunda edição ampliada do livro de Murilo Mellins,Aracaju Pitoresco que Vi e Vivi,  é recordista de vendas entre publicações de autores sergipanos. Por enquanto, antes do lançamento festivo na UNIT, que patrocinou a edição junto com a empresa Bomfim, o livro está sendo vendido apenas na livraria Escariz,lojas dos Shoppings Rio Mar e Jardins.
O livro de Mellins, um prodigioso memorialista, querevive fatos, circunstancias, imagens, personagens e tramas, é um passeio cheio de surpresas pela história da Aracaju dos anos 30, 40 e 50. Vale bem mais do que o seu preço.
 ARENA DA CULTURA NO SERTÃO
Aconteceu em Nossa Senhora da Glória. A Prefeita Luana Michele Oliveirafez a segunda edição da Arena Cultural. Um encontro, festival, simpósio, ou simples e oportuna abertura para que as pessoas envolvidas com a cultura se juntem,se falem, se escutem, comemorem muito, exaltem acontecimentos e também méritos. Coisas assim demonstram que existe um vivo fazer cultural no sertão, apesar das vicissitudes do dia a dia, causadas agora, principalmente, pela chuva que seanuncia  emoldurada por raios , trovões, nuvens benfazejas, logo seguidamente dissipadas, sufocando a esperança. Os municípios da região acorreram a Glória para o evento. Na primeira edição o homenageado foi o escultor sertanejo, também chamado de artesão, Veio. Além de trabalhar a madeira ele trabalha mais abrangentementecom a cultura, e  faz muito pela preservação da memória sertaneja. Este ano o homenageado durante a Arena Cultural foi o escritor, compositor e pesquisador Alcino Alves Costa, o laborioso fazedor cultural de Poço Redondo. As bibliotecas já guardam muitos livros por ele escritos;a história do cangaço,  dos conflitos sertanejos, da sociedade sertaneja, através dos  livros de Alcino vem sendo revelada.

A BIBLIOTECA RECUPERADA

Construída no governo Paulo Barreto, portanto lá se vão quase 40 anos,a Biblioteca Epifânio
Doria só passou até hoje por duas obras parciais de manutenção. Nem é preciso dizer que, por isso, encontra-se em condições lamentáveis.  Para este ano se anuncia um trabalho mais completo de recuperação. A Secretária Eloisa Galdino conseguiuno ministério da Cultura o dinheiro necessário para que as obras sejam feitas.

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