segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O DUO DE POESIA E TEATRO


Sobre o poeta Hunald Alencar não há mais nada a dizer, ou, para que se diga, seria indispensável ir bem além dos críticos que só, merecidamente, o homenageiam. Hunald é poeta, sergipana e brasileiramente consagrado; e o seria também, pelo mundo à fora, se a sua poesia houvesse sido traduzida, embora se perca a maior parte da poética quando os versos mudam de língua.
Mas agora Hunald nos surpreende com a publicação do livro DUO para poesia e teatro. Revelou-se após o ator, o diretor, também o teatrólogo. Surge a Trilogia Sergipana.  São peças em um ato. Castrum, Itanhy e Cárcere do Outono, monólogo em um ato, que é prosa e mais ainda poesia.
Há algo de Shakespeare, perpassando ou pairando sobre o teatro hunaldiano. O poeta também parece por as pessoas a levitar. A jovem Simone Barreto Dativo a quem ele ofereceu o poema Realeza, encantada com a gentileza do poeta, com a fulgurância da sua poesia, diz que agora flutua no éter inconsútil e imponderável das Musas. 

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