O
Laurinho da Bonfim ficou em Sergipe. Lá, em Brasília, no Senado
Federal, os seus pares o chamam Lauro Antônio. E o Lauro Antônio
tem sabido movimentar-se, desenvolto, pelos labirintos intrincados de
uma Casa que, desde a Roma antiga, vem sendo a mais vistosa
configuração do poder. Como o poder sempre guarda algo de
maquiavélico, quem o alcança tem de portar-se com a sabedoria dos
filósofos e a esperteza de felinos. Desde Roma, circulam pelo
¨Senatus¨, originalmente Casa da senectude, as páginas mais
emblemáticas da vida dos povos, onde se incluem, punhais, traições,
lealdade, coerência, coragem, fraqueza, glorias e desastres, tudo o
que faz o mundo da política e a transforma em História. Não é
fácil para quem sai da vida empresarial ingressar nesse cobiçado
mundo novo. Laurinho, o primeiro suplente do senador Eduardo Amorim,
que passará quatro meses como titular, tem, nessa estreia, se
mostrado competente. Articula-se, faz amizades, aproxima-se dos
nomes mais influentes entre os senadores. Almoçou, quarta-feira
última com o senador, ex-governador do Paraná, Roberto Requião.
Requião tem raízes sergipanas, um avô laranjeirense. Sabendo que
Laurinho inaugurou, há pouco tempo, uma destilaria de boa cachaça,
foi buscar uma bem guardada garrafa que já ultrapassava um século.
Em homenagem ao senador estreante, Requião lhe fez um brinde com
a centenária bebida. Laurinho quer beneficiar-se dessa facilidade de
transito entre os senadores para marcar a sua passagem pelo Senado
com boas iniciativas, tendo Sergipe como foco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário