sábado, 10 de dezembro de 2011

LAURO ANTONIO E OS LABIRINTOS DO SENADO



O Laurinho da Bonfim ficou em Sergipe. Lá, em Brasília, no Senado Federal, os seus pares o chamam Lauro Antônio. E o Lauro Antônio tem sabido movimentar-se, desenvolto, pelos labirintos intrincados de uma Casa que, desde a Roma antiga, vem sendo a mais vistosa configuração do poder. Como o poder sempre guarda algo de maquiavélico, quem o alcança tem de portar-se com a sabedoria dos filósofos e a esperteza de felinos. Desde Roma, circulam pelo ¨Senatus¨, originalmente Casa da senectude, as páginas mais emblemáticas da vida dos povos, onde se incluem, punhais, traições, lealdade, coerência, coragem, fraqueza, glorias e desastres, tudo o que faz o mundo da política e a transforma em História. Não é fácil para quem sai da vida empresarial ingressar nesse cobiçado mundo novo. Laurinho, o primeiro suplente do senador Eduardo Amorim, que passará quatro meses como titular, tem, nessa estreia, se mostrado competente. Articula-se, faz amizades, aproxima-se dos nomes mais influentes entre os senadores. Almoçou, quarta-feira última com o senador, ex-governador do Paraná, Roberto Requião. Requião tem raízes sergipanas, um avô laranjeirense. Sabendo que Laurinho inaugurou, há pouco tempo, uma destilaria de boa cachaça, foi buscar uma bem guardada garrafa que já ultrapassava um século. Em homenagem ao senador estreante, Requião lhe fez um brinde com a centenária bebida. Laurinho quer beneficiar-se dessa facilidade de transito entre os senadores para marcar a sua passagem pelo Senado com boas iniciativas, tendo Sergipe como foco.

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