sábado, 11 de junho de 2011

EDVALDO SAI DA COXIA E VAI AO PROSCENIO


Edvaldo Nogueira, o prefeito de Aracaju, entendeu que agora é tempo de sair da coxia e ir ocupar seu lugar no proscênio do teatro político onde  começa a ser protagonista influente. Ele afirma que não foi tarefa fácil suceder a Déda, enfrentar uma eleição estadual, depois, ser reeleito, mas confessa, humilde, que além do agradecimento permanente aos aracajuanos, reconhece que Marcelo Déda e Jackson Barreto foram os sustentáculos da sua  confirmação como prefeito logo no primeiro turno. Com o fim do seu mandato se aproximando e a necessidade de surgirem candidatos, ou candidato, Edvaldo sai a campo e articula intensamente. Sabe que tem de ir muito além dos limites estreitos do seu  PC do B, partido que fundou e do qual nunca  se desligou. Agora, conversa com todos os políticos e entende que é tempo de somar, e, sobretudo,  evitar-se atrito, tanto com aliados, como também com a oposição, na forma em que ela está hoje configurada.  Semana passada Edvaldo reuniu-se com jornalistas, todos convidados pelo seu discreto e eficiente Secretário da Comunicação, jornalista Marcos Cardoso.  A conversa descontraída aconteceu no Chopp 13, da Praia Formosa, ( poucos lembram desse nome, agora é 13 de Julho) e o papo andou solto, enquanto Edvaldo repetia que estava a fazer constantes exercícios para superar a timidez. Os exercícios já devem ter dado resultado, pois nunca se viu um Nogueira tão desenvolto.  Na área administrativa o prefeito assegura que terá muito a mostrar até meados do próximo ano quando começa a campanha.  Garante que as duas últimas favelas de Aracaju, o Coqueiral e a Terra Dura estarão urbanizadas e  terão começado ações para transferir os moradores dos barracos às margens do Poxim, principalmente daqueles ao redor do São Conrado. Em parceria com o Instituto Vida Ativa, já tem  milhares de mudas para  reiniciar este mês a arborização da cidade, reforçada, agora, com a criação do Conselho Municipal de Arborização. Aracaju estará com  quase todas as ruas asfaltadas, e,  já concluída a ponte sobre o Poxim, resta fazer o túnel sob a Tancredo Neves e as grandes avenidas de acesso. Há planos para racionalizar o transito.  Há muitos outros projetos em andamento, inclusive o das grandes artérias para desafogo das áreas congestionadas; conclusão de obras de escoamento das chuvas, e Edvaldo lembra que a última grande  tempestade em maio não causou desastres. E vai mais longe, anunciando a próxima conclusão do calçadão da estrada da Atalaia. Admitindo com franqueza os gargalos existentes na saúde Edvaldo diz  estar certo de que uma boa parceria com os governos do Estado e Federal, vai ajudar a superá-los. Para melhorar a arrecadação e tornar a população de Aracaju participante e fiscalizadora, Edvaldo anuncia a nota fiscal eletrônica.
Na tessitura de alianças políticas ampliadas e renovadas, Edvaldo tem quase a certeza de que irá atrair o ex-governador Albano Franco e o seu grupo de amigos, além de  aprofundar diálogos com aliados que poderão tornar mais fortalecido o projeto para dois mil e doze.
  Retornando de São Paulo na quinta-feira, depois de participar como conselheiro de mais uma reunião da FIESP, Albano, pela primeira vez, admitiu que o seu tempo de  tucanato  está chegando ao fim. O  ex-deputado federal Jose Carlos Machado  seria o nome  preferido da cúpula tucana para comandar o PSDB em Sergipe, assim que Albano  apagar as luzes  e fechar as portas da sede na rua Duque de  Caxias.

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