domingo, 10 de abril de 2011

UMA HOMENAGEM A JOSE ALENCAR


Em Sergipe, além do luto decretado no estado e em algumas prefeituras, as homenagens oficiais, uma singela missa na Igreja de Nossa Senhora Menina, assinalou o sétimo dia da passagem do grande brasileiro Jose Alencar. Foi mandada celebrar pela família Franco, com dona Maria Virgínia Leite Franco, viúva de Augusto Franco, ao lado dos filhos e dos amigos participando da celebração. A amizade da família Franco com a família Alencar vem de muito tempo. Quando Jose Alencar, bem jovem comercializava tecidos, e ainda não havia consolidado seu império fabril, as fábricas sergipanas de Augusto Franco eram fornecedoras de tecido para as lojas de Alencar. Augusto Franco referia-se a Jose Alencar com o respeito de um empresário que admirava a sua imensa capacidade, e a uma característica, que, para Augusto Franco o distinguia: a palavra e o compromisso, que faziam parte do seu inflexível conceito de honra pessoal. Augusto Franco lembrava que ouvira certa vez de Alencar: “Augusto, se você tivesse começado
em São Paulo, você seria um dos maiores empresários do país”. Quase a mesma coisa Augusto Franco já ouvira antes, dito por Jose Ermírio de Morais, fundador do Grupo Votarantim, pai de Antonio Ermírio. A amizade transferiu-se aos filhos. walter Franco costumava visitar Jose Alencar em Minas, antes que ele fosse senador e vice-presidente, e depois, em Brasília. Albano Franco consolidou a afeição, quando teve Jose Alencar que representava Minas, incluido como vice-presidente, quando ele exerceu a presidência, por doze anos, da Confederação Nacional da Indústria . A Globo News, cobrindo o velório de Alencar, destacou a presença de Albano, que tentava controlar o choro. Durante o longo período da doença, ele nunca deixou de visitar Jose Alencar no hospital.

Nenhum comentário:

Postar um comentário