Déda poderia entender que a sua
permanência no governo seria essencial, e aí, deixaria para mais longe a
possibilidade de tornar-se senador da república. Ficaria no Governo e lançaria
o senador Valadares como seu candidato ao governo.. Sendo eleito, Valadares
daria ao seu suplente Jose Eduardo Dutra um mandato de quatro anos de Senador,
algo que não é desprezível, e não deixa de ser, exatamente agora, imaginado com
muita simpatia pelo presidente nacional do PT. Nessa hipótese, Jackson
disputaria o Senado, ou, não havendo rompimento com o grupo Amorim, Jackson poderia tentar retornar à Câmara Federal e a indicação do candidato ao
Senado e do vice seria dos Amorim. Então, muito provavelmente para os deputados
federais e estaduais do grupo surgiram boas perspectivas.
Não havendo acordo, aí Valadares e Déda tratariam de
ampliar alianças, preparando-se para a duríssima refrega. Os ex-governadores João Alves e Albano Franco
não seriam indiferentes a uma aproximação com um esquema que poderia levar Valadares ao
Olímpio Campos. E ai seria interessante ver João Alves votando no mesmo
candidato com o qual também certamente estaria toda a esquerda, inclusive o
MST, liderado pelo deputado estadual João Daniel. No caso de ruptura, ficariam disponíveis as vagas de senador e
vice. O PMDB, hoje ainda mais
fortalecido com Jorge Alberto na Casa Civil e Jackson vice-governador, além de
Almeida Lima deputado federal, teria de entrar necessariamente na composição, onde também não poderia faltar
boa parte das igrejas evangélicas com o deputado Heleno Silva.
No caso de ir para um
quase sacrifício, Déda não estaria porem
submetido a uma espécie de imolação
política . Em 14, Dilma Rousseff
certamente estará disputando a reeleição. Déda, no governo, trataria de fortalecer mais aquela candidatura em
Sergipe, e, seguramente, não ficaria distante de Brasília com a reeleição da
presidente..
Esses, são apenas
três dos infindáveis cenários possíveis, e que, com o correr do tempo, poderão ser traçados com maior ou menor
precisão e objetividade., se é que precisão e objetividade entram nessas imaginosas composições.
Política, a mais humana das ciências, passa, por isso mesmo,
bem distante de qualquer componente cartesiano.
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